Bem vindo e fique a vontade. Agradecemos qualquer comentário, sugestão, crítica ou colaboração.

domingo, 30 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vejo a terra prometida conta a vida de Martin Luther King em quadrinhos

Por Sidney Gusman Siga Sidney Gusman no Twitter | 20-10-2011

Vejo a terra prometida

Chegou às livrarias, pela WMF Martins Fontes, uma novidade inusitada em quadrinhos: Vejo a terra prometida (16,5 x 23,5 cm, 144 páginas R$ 44,00), que narra a vida de Martin Luther King numa verdadeira jam session, com texto do poeta afro-americano Arthur Flowers, desenhos do artista plástico bengalês Manu Chitrakar e projeto gráfico do designer italiano Guglielmo Rossi. E o livro foi publicado originalmente na Índia!

A obra retrata também a história da escravidão e da segregação racial nos Estados Unidos, sempre procurando ligar as tradições indianas de contar histórias por meio de imagens à sensibilidade do leitor contemporâneo. Os desenhos unem a tradicional pintura bengalesa em pergaminho e a narrativa dos quadrinhos.

Arthur Flowers é professor do Departamento de Inglês da Universidade de Syracuse. Nasceu em Memphis, nos Estados Unidos. Fundou a New Renaissance Guild e é um poeta performático que se considera herdeiro não só da tradição de literatura escrita ocidental, mas também da tradição oral africana.

Manu Chitrakar mora e trabalha no povoado de Naya, em Bengala, na Ásia meridional. Cantor e pintor de pergaminhos da arte pátua, faz parte de uma tradição viva de performance e artes visuais que se abre tanto para os antigos mitos e lendas quanto para as notícias e a política contemporâneas.

O italiano Guglielmo Rossi mora e trabalha em Londres. Estudou design gráfico no Central Saint Martins College of Art and Design, na capital inglesa, e se formou em desenho industrial em Gênova, sua cidade natal.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Star Maidens



Bom, eu era muito pequeno, acho que tinha uns 4 ou 5 anos de idade, não lembro o canal onde passava, mas achava legal a abertura e os discos voadores que apareciam na série STAR MAIDENS - ESCAPE TO PARADISE. No Brasil, pelo que me recordo, a série foi batizada de Fuga do Planeta das Mulheres - numa alusão ao seriado LOGAN'S RUN (Fuga do século XXIII, ou Fuga das Estrelas). O ambiente do filme é uma distopia, na qual um planeta (MEDUSA) de um outro sistema solar, tecnologicamente avançado é atingido por um cometa e isso causa o deslocamento de sua órbita e esse planeta errante passa a vagar até chegar em nosso sistema solar. A civilização desse planeta sobrevive ao cataclismo, construindo um habitat subterrâneo (para justificar a sobrevivência daquela raça, etc), onde, com o passar do tempo, passou a ser dominado pelas mulheres, e os poucos homens que restaram exercem funções servis. A premissa: os dois protagonistas da série ADAM e SHEM fogem dos auspícios das ditadoras do planeta. Duas caçadoras (FULVIA e OCTAVIA) são enviadas para os trazer de volta. Eles se refugiam na terra, onde, além da preocupação em se manterem incógnitos, se vêem às voltas com nossos hábitos e cultura alienígenas. Teve 13 episódios que estão disponíveis na rede. A trilha sonora de abertura é muito boa, e, no geral, o seriado até que é interessante.

Segue aí, o link para a trilha sonora: http://www.youtube.com/watch?v=E5u4MmCuMTk

sábado, 15 de outubro de 2011

7° Festival Internacional de Quadrinhos


É a 1° vez que o FIQ abre espaço para tantas avaliações de portfólio. Os aspirantes a quadrinistas terão a oportunidade de mostrar seus trabalhos para Eddie Berganza, Editor Executivo da DC Comics, C. B. Cebulski, Vice-Presidente Sênior de Desenvolvimento de Criadores e Conteúdo na Marvel Entertainment, e para a Komacon, agência sul coreana de quadrinistas. Ou seja, é a chance pela qual muitos esperam.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Bastão de Watoomb nos Salvará


O BASTÃO DE WATOOMB (The Wicke Wand of Watoomb) - Trata-se de um artefato místico do Universo Marvel. Utilizado pelo Mago Xandu (vide "Não Confunda Xemnu com Xandu") trata-se de um bastão longo e cristalino (apesar se impresso na cor dourada), com cabeças dispostas em cada extremidade.

Detentor de grande poder, é controlado pelos pensamentos de seu usuário, serve para multiplicar, unir, concentrar e redirecionar as energias místicas (quais???) Como um bom bastão, o mesmo pode rebater ataques místicos, e usar a energia absorvida para manter seu usuário íntegro e/ou curar os ferimentos sofridos. Serve ainda para abrir portais para outras dimensões, dá ao seu portador capacidades psíquicas pré-cognitivas.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Produção de HQ freelance CQM







Estes são alguns dos membros do CQM na produção de uma HQ para um free lancer,
na casa de um outro membro.





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Aqui os membros Nill e Cristoffer produzindo arte final a nanquim sobre as páginas a lápis.
Uma sexta feira de muito trabalho!

Produção de HQ freelance CQM





Aqui estão algumas das páginas produzidas pelos membros do CQM para um free lancer!

Black Sabbath Cartoon

Esta série de animações com a banda inglesa Black Sabbath é muito divertida.  Os diálogos são mais divertidos ainda.  Raridades disponíveis, graças à acessibilidade da Internet.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Groo - O Errante

Sátira direta ao bárbaro cimeriano Conan (personagem em quadrinhos mais famoso do escritor americano Robert Ervin Howard), Groo – O Errante, foi criado pelo traço marcante e detalhista do premiado quadrinhista espanhol, naturalizado mexicano, Sergio Aragonés (alcançou fama na década de 60 ao produzir as marginais da revista Mad) e recebia os roteiros de Mark Evanier.  Publicado no Brasil pela Editora Abril em gibis de formato americano, alcançou boas vendas e grande recepção de crítica e fãs de boas histórias em quadrinhos.
Bem como Conan, as histórias do errante Groo acontecem numa era pré medieval qualquer e mostra um também bárbaro nômade, grande mestre na arte da batalha com espadas que não era derrotado nem por um exército completo.  Contudo, Groo tem algumas particularidades um tanto tenebrosas.  Sua personalidade é extremamente ingênua e tão desprovida de inteligência quanto uma porta.  Desculpem a gafe.  Uma porta é bem mais inteligente que Groo.  A burrice é tanta que por várias vezes ele nem sabe bem quem matar e o porque.  Por isso é constantemente explorado por usurpadores que se aproveitam de seus dotes como guerreiro, mas seus planos caem por terra sempre, devido a alguma calamidade causada pela extrema ignorância de Groo.  É comum destruição completa de cidades e vilarejos que teem o azar de receber a visita do errante.  Aliás, no tocante a azar, qualquer ponte por onde Groo passa cai e qualquer barco que ele entra, afunda.  Os mais espertos fogem assim que avistam a chegada do bárbaro, pois a infâmia de desgraçado é grande a ponto de ser lendária.  Em contra ponto ao estereótipo imaginado, este guerreiro em vez de atlético, é gordo, feio, estabanado e glutão extremamente cego por queijo derretido e carne de javali.
Alguns personagens secundários são constantes em suas histórias.  O mago que é um feiticeiro idoso, conselheiro de Groo e que sempre tem o azar de o encontrar por acaso, é visto pelo guerreiro como um grande mentor.  Um bobo de corte que cantarola as introduções das histórias se faz narrador as vezes.  Seu fiel cão Rufferto, que aparenta mais inteligência que o dono, porém ingênuo em segui-lo nas aventuras, também é companheiro de saga e remete a Dom Quixote e Sancho Pança.
O clima aventureiro bucólico de monstros, bruxas, castelos, dragões, piratas e batalhas épicas ganha todo um tom hilário com humor negro que pode gerar surpresas e gargalhadas com as sempre inesperadas situações conseqüentes da infinita estupidez de Groo.
Procure em algum sebo ou compre o que encontrar pela Internet que é diversão garantida.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Morte - O Grande Momento da Vida

Lançado no ano de 1997 pela DC Vertigo, esta mini série quinzenal em três edições, já chegou a sair recentemente em formato encadernado nos comic books luxuosos de capa dura, que agregam várias histórias do universo Sandman e custam mais caro que um membro do corpo.  Bons tempos estes quando as bancas de revistas se entupiam com lançamentos de quadrinhos adultos, fazendo a alegria e esvaziando os bolsos de toda pessoa que gostava de boa HQ.
A história de Neil Gaiman narra o drama de uma cantora rockeira lésbica que, no auge de seu sucesso, vê sua carreira ameaçada com a necessidade de assumir o seu relacionamento gay, e no ápice de sua crise existencial, conhece a sensual irmã de Morpheus.  O clima não é o mais sombrio já expresso pela Morte, mas as características góticas estão lá, como sempre onipresentes nas páginas escritas por Gaiman.
Os desenhos ficaram por conta do inglês Mark Buckingham (amigo pessoal de Gaiman, que além de já ter feito muita coisa para a DC comics, também já fez Homem Aranha e Motoqueiro Fantasma 2099 para a Marvel) é simples, mas preciso com anatomia cirúrgica e fotografia televisiva.  E também por conta do ótimo desenhista americano Chris Bachalo (já desenhou outra série da Morte, várias histórias dos X-Men dentre outros trabalhos da Marvel), que tem um aspecto mais cinematográfico em seus quadrinhos.  As capas evidentemente com a linda arte de Dave McKean que mistura desenho, pintura, fotografia e computação gráfica.  O trabalho de cores ficou para Matt Hollingsworth que não acrescentou nada de especial, deixando o destaque mais para o roteiro em si.
Em suma, Morte – O Grande Momento Da Vida, é uma novela curta que ilustra muito bem o carisma desta personagem sedutora que um dia encantará cada um de nós.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Storm

Desenhado por Don Lawrence e escrito por vários roteiristas, “Storm” foi lançado no Brasil pela Editora Abril no período de setembro de 1989 a dezembro de 1990, em formato grande, 50 páginas cada edição, toda a cores.  E alimentou a vontade daqueles que gostavam de quadrinhos de ficção científica com histórias fantásticas e uma pitada de sensualidade.
Infelizmente a saga não foi publicada aqui por completo e teve uma interrupção, sem motivos aparentes, na revista de número 10, deixando ainda mais 14 exemplares inéditos no Brasil.
Uma das lindas capas de Storm
O roteiro vaga pelo surrealismo nos estilos de Heavy Metal (revista norte americana, já citada aqui, lançada no Brasil e tido como uma das melhores publicações de histórias em quadrinhos do mundo).  Um simples astronauta conhecido como Storm tem a missão de explorar a mancha vermelha de Júpiter.  Sua nave acaba perdendo o controle e cai dentro da gigantesca mancha, fazendo o explorador intergaláctico perder a consciência.  Ao recobrar os sentidos, Storm se encontra num mundo fantástico onde seres estranhos, monstros, reinos, tecnologia desconhecida, espadas e outros elementos fantasiosos abundam.  Sem saber como sair desse universo paralelo em que entrou, Storm se vê preso a ele e passa a lutar pela sobrevivência.  Logo no início de sua jornada alucinante, conhece Carrots, uma linda, sensual e guerreira ruiva que passa a atuar ao lado do terráqueo nas mais diferentes e loucas aventuras.
Aventura, ficção científica e
muita sensualidade nas histórias
O maior destaque, sem dúvidas, vai para a arte de Don Lawrence (Donald Southam Lawrence, nascido em Londres na data de 17 de novembro de 1928 e falecido em 29 de dezembro de 2003, de pneumonia e enfisema pulmonar devido ao grande consumo de cigarro).  Seu estilo é o hiper realismo com pinturas a óleo.  A perfeita colocação das cores, as cenas de movimento intenso e a fotografia digna de filmes bíblicos, fornecem maior veracidade na leitura.  Lembrando também que a anatomia perfeita proporciona grande sensualidade nas personagens fêmeas que sempre aparecem com figurino decotado, empunhando armas e com o suor escorrendo.
Além de uma boa aula de desenho e pintura, Storm também pode servir como incentivo para divagação na leitura de quadrinhos.  Não sei se a saga está disponível pra download, mas marcando presença nos sebos, cedo ou tarde pode se encontrar alguns exemplares.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Becky Cloonan sobre os Quadrinhos




"No momento em que eu parar de amá-los, vou procurar alguma outra coisa para fazer. Quadrinhos são trabalho árduo. Quadrinhos não dão descanso. Quadrinhos vão partir seu coração. Quadrinhos são financeiramente insatisfatórios. Quadrinhos não oferecem muita coisa em termos de fortuna e glória, mas lhe darão total liberdade de contar as histórias que você quer contar, mais do que qualquer outra mídia." - Becky Cloonan, desenhista norte-americana. Trabalho nas séries Demo (independente), East Coster Rising (Tokyopop) e American Virgin (DC/Vertigo).

Fonte: Newsarama. (em inglês)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quadrinheira Especialista em Blues

                 Virgínia Allan é integrante do Clube dos Quadrinheiros de Manaus. Neste vídeo, expõe seus conhecimentos e seu envolvimento com o blues.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sandman

Criada pelo escritor inglês Neil Gaiman em 1988, “Sandman” é uma série de histórias em quadrinhos que mostra o universo do senhor dos sonhos.  Isto é, Mr. Sandman, ou Morpheus, é a personificação do próprio mestre controlador dos sonhos de homens e animais.  Perpétuo em sua natureza, possui outros seis irmãos, também com qualidades divinas, que controlam outros aspectos da natureza.  São eles: Morte, Destino, Delírio, Destruição, Desejo e Desespero.  Todos “perpétuos” que teem como sina a administração daquilo no que são mestres.

Uma das belíssimas capas feitas por Dave McKean

A série saiu pelo selo de quadrinhos para adultos chamado “Vertigo”, pertencente à DC Comics.  Teve início no ano de 1988 e seu final publicado em 1996.  Em seu total, as histórias estão divididas em arcos que podem ser encontradas em sagas de vários episódios ou em histórias curtas de um só exemplar.  Algumas histórias complementares com alguns dos irmãos, também fazem parte deste universo fantástico, apesar de não terem uma cronologia rigorosa no roteiro da existência de Sandman
A que mais recebeu destaque foi Morte, por ser personificada num belíssimo corpo de ninfeta gótica e também por ser um tema tão intrigante para todo e qualquer ser vivo.  As revistas tinham formato americano, mas praticamente tudo pode ser encontrada pra venda em formato encadernado de capa dura e papel coche.  Porém, com preço um tanto “salgado”.  Durante esse tempo, ganhou prêmios, influenciou teatro, cinema, TV, games, músicas e bandas.
No Brasil a série foi publicada por completo, mas em várias editoras diferentes mudando várias vezes de formato e, em alguns casos, mudando até a coloração e tradução.  Tudo devido às constantes mudanças geradas pela instabilidade no mercado dos quadrinhos que afetavam cronologia das histórias e direitos autorais de publicação.  Os luxuosos formatos encadernados também foram disponibilizados no Brasil e são muito desejados por colecionadores, principalmente os primeiros arcos que acabaram se tornando raridades e hoje valem ouro no meio.
O mundo dos sonhos, ministrado por Sandman é onde todos os seres vivos teem suas vidas e sentimentos expostos em convergência com a maestria deste perpétuo.  Neste mundo, se desenrolam histórias de medo, de crises existenciais, de desamparo, de solidão, tudo com uma realidade paralela onde a própria vivência pode ser modificada de modo quântico imaginário ou espiritual.  O teor é poético e lírico.  As referências são diversas e remetem a rock and roll, Oscar Wilde, ao jazz de Chat Baker, Billie Holiday e Miles Davis, ao renascentismo, a William Shakespeare e muitos outros ícones e fatos artísticos.  O conteúdo é tão erudito que torna a violência e a psicologia densa em elementos românticos dos contos.

Sr. Morpheus e seus irmãos perpétuos

Como dito acima, a aparência de Morte é gótica e esse é o geral dos demais irmãos.  O próprio Morpheus também tem um visual dark que mais parece Robert Smith (guitarrista/vocalista da banda The Cure) quando magro.  Porém, essa aparência, cada um deles tem o poder de modificar dependendo de sua vontade própria ou até mesmo de necessidade da ocasião.  Todos teem uma essência divina de onipresença para participação com milhares de pessoas no mundo todo que estejam em atuação de determinada peculiaridade.  Por exemplo, milhares de soldados guerreando, estão sujeitas ao domínio de Desespero, de Delírio, Destruição, Destino e Morte.  Bem como milhares de pessoas dormindo ao mesmo tempo no mundo todo, estão sujeitas aos domínios de Sandman.  A propósito, Morpheus é chamado de “Sandman” (homem areia) por possuir um saquinho com uma areia mágica que induz qualquer um ao sono imediato.
Não só uma aula de histórias em quadrinhos, “Sandman” é também uma grande colaboração para a literatura pop mundial, onde linguagens, técnicas e tendências se misturam em fábulas com roupagens contemporâneas que induzem à identificação do leitor e à reflexão.
Procure conhecer que certamente valerá a pena.