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terça-feira, 30 de julho de 2013

100 Balas

                  A cada década que passa, fica mais difícil haver algum lançamento em quadrinhos que tenha algum diferencial dentre a grande maioria que impera nas editoras, recheada de mesmices e reboots. Pois na série “100 Balas”, criada por Brian Azzarello com desenhos de Eduardo Risso, encontramos este diferencial que fica claro para o leitor, sem deixar margens de dúvidas.
Capa de uma das edições lançadas no Brasil
Do original em inglês “100 Bullets”, a obra da série Vertigo, pertence à DC Comics e foi lançada no Brasil pela Panini Comics, alcançando tanto sucesso de vendas quanto de críticas. Prova que estamos falando de uma HQ criativa, está no fato dela ter ganho o Prêmio Eisner de Melhor Arco de Histórias.
A trama é basicamente do gênero policial realista com muita violência. Apresenta as jogadas propostas pelo enigmático personagem que se apresenta como agente Graves. Este homem carrancudo, sempre muito bem vestido, aparece na vida de alguém que tenha passado por algum tipo de grande injustiça, oferecendo uma mala contendo uma pistola automática sem número de série com o acompanhamento de 100 balas, não rastreáveis como munição. Também acompanha o pacote, fotos, endereço, nomes de parentes e toda informação a respeito do responsável pela injustiça. O único objetivo do misterioso Graves, é o de promover a vingança. Basicamente tudo começa com algum tipo de traição, ação mal resolvida, emboscada, ou outro tipo de acaso que deixa alguém marcado para sempre com uma tragédia. Porém, surge o sombrio agente com a proposta na maleta para uma reviravolta na vida do afetado. Então o que temos a cada história, é um caso diferente com personagens diferentes, situações diferentes, mas com um ponto em comum. Muito sangue e muita violência.
100 Balas exibe violência, sangue, mas muita criatividade
Com todos os clichês de uma história policial, 100 Balas quebra a monotonia e eleva a Nona Arte a um patamar adulto conseguido apenas por Neil Gaiman, Alan Moore, Moebius e Katsuhiro Otomo. Possível encontrar em fascículos separados ou encadernados. Procure adquirir na internet que é material de qualidade excepcional. Não demorará pra que haja adaptação cinematográfica.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Editora Jangada Lança O Fantasma de Anya, Obra Vencedora do Eisner e do Harvey

Anya não está feliz. Problemas na escola, uma mãe que não a entende e o medo de ficar gorda são preocupações constantes. Mas tudo dá uma guinada quando ela cai num buraco na floresta e encontra o fantasma de uma garota morta há muito tempo, Emily.
Por ter sido privada da vida de uma adolescente normal, Emily é um fantasma ressentido. Quando consegue seguir Anya até em casa, procura maneiras de ser útil e convencer Anya a deixá-la ficar. E Anya começa a desfrutar dos benefícios de uma amiga invisível, que pode ajudá-la a viver no mundo às vezes complicado de uma escola secundária.
Naturalmente, os problemas não tardam a surgir. E a melhor amiga de Anya não está brincando quando diz que a amizade delas será “para sempre”.
O Fantasma de Anya (formato 21 x 14 cm, 224 páginas, R$ 24,90) é um lançamento da Editora Jangada.
O título é vencedor do prêmio Harvey Award 2012 como melhor publicação gráfica original para jovens e do Eisner Award como melhor publicação para jovens adultos.
A autora, Vera Brosgol, nasceu em Moscou, Rússia, e emigrou para os Estados Unidos quando criança. Ela trabalha como artista de storyboards para desenhos animados e participou da produção de Coraline e ParaNorman.

O Fantasma de Anya