Bem vindo e fique a vontade. Agradecemos qualquer comentário, sugestão, crítica ou colaboração.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Mystério

       O vilão Mystério visto por membros do Clube dos Quadrinheiros de Manaus.


Por: Rafael Soares e Sayonara Melo

Por: Marcio Andrei

Por: Mário Orestes

Por: Bruno Cavalcante

Por: Carol Peace

Por: João Vicente e Carol Peace
Por: Cezar Souza

sábado, 27 de junho de 2015

Mestre do Kung Fu

             Shang-Chi, o mestre do Kung Fu da Marvel Comics visto por membros do Clube dos Quadrinheiros de Manaus.



Por: Rafael Soares

Por: Mário Orestes

Por: Marcio Andrei

Por: Augusto Severo

Por: João Vicente

Por: Carol Peace
Por: Cezar Souza
Por: Jean Okada e Sayonara Melo
Por: Rafael Soares e Sayonara Melo

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Geraldão – Espocando a Cilibina!

É comum que surjam lançamentos de materiais inéditos ou coletâneas “Best of” de um artista quando falecido. Efeito natural de fãs, amigos ou parentes prestando homenagem tributo e editoras, gravadoras, emissoras e outras organizações que lucram com o aumento na demanda de produtos do nome em questão. Com Glauco a coisa não foi diferente. Seu falecimento em março de 2010 inspirou o impresso “Glauco – Geraldão – Espocando a Cilibina! - Nos Gibis da Circo Editorial”, lançado em 2011 pelo Grupo Almedina.
Capa do lindo álbum gráfico que remete a reminiscências atemporais
A coletânea trata-se da junção dos dez primeiros exemplares da icônica revista “Geraldão” lançados pela editora Circo (ou Circo Editorial, como preferirem), todas do final da década de oitenta. Com todo o primoroso acabamento gráfico que, além de manter o tamanho original da revista, as ilustrações originais das capas, optou-se por um papel de miolo de melhor qualidade, capa dura e textos introdutórios na antologia. O conteúdo em si, está quase todo como as revistas originais. Com a única exceção de terem excluído os materiais de outros autores, certamente por questões de direitos autorais. Nesta exclusão está nomes como Laerte, Luiz Gê, Angeli e outros. O único consolo fica na produção inédita de duas páginas de Laerte e Angeli, feitas exclusivamente para este álbum. Outro detalhe que valeu ser mantido, é a hilária sessão de cartas das revistas (nomeadas como “Sucção de Cartas), o que hoje equivaleria a publicação de e-mails de leitores. Evidente que o destaque maior está no personagem central Geraldão que, nada mais é, do que um alter ego exagerado de Glauco, com toda ênfase na sexualidade, nas drogas e na personalidade anárquica. Contudo, há histórias com protagonistas como Casal Neuras, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e outros.
Uma ótima opção pra quem não possui alguns itens da coleção e pra quem quer conhecer a obra de Glauco Villas Boas, “Glauco – Geraldão – Espocando a Cilibina! - Nos Gibis da Circo Editorial” é um lindo álbum gráfico que remete o leitor a um grande nome dos quadrinhos nacional, na reminiscência de uma época, com traços e textos que soam totalmente atemporais.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

John Constantine

        Constantine desenhado por membros do Clube dos Quadrinheiros de Manaus.

Por: Rafael Soares

Por: Jean Okada e Sayonara Melo

Por: Carol Peace

Por: Mário Orestes

Por: Rafael Soares

Por: Marcio Andrei

Por: Viviane Silva

Por: Augusto Severo

Por: João Vicente
Por: Bruno Cavalcante

sábado, 20 de junho de 2015

Super-Homem

      Super-Homem visto por membros do Clube dos Quadrinheiros de Manaus.

Por: Rafael Soares

Por: Sayonara Melo

Por: Mário Orestes

Por: Carol Peace

Por: Rafael Soares

Por: Rafael Soares

Por: Augusto Severo

Por: Vicente Cardoso e Sayonara Melo

terça-feira, 19 de maio de 2015

Mad Max por Simon Bisley

       SIMON BISLEY é um artista britânico mundialmente famoso por seu trabalho nos quadrinhos. Após ganhar renome na Inglaterra desenhando títulos como "Sláine, O Deus Guerreiro", "Juiz Dredd" e "ABC Warriors", ele se tornou conhecido pelos fãs de super-heróis ao desenhar primeiro capas para a revista "Doom Patrol" e então a primeira mini-série do anti-herói Lobo, seguido pelo bombástico encontro entre Batman e Juiz Dredd. Desde então, o trabalho de Bisley tem sido visto em praticamente todas as principais editoras de quadrinhos, nos mais diversos gêneros, em títulos como "Heavy Metal", "X-Men", "Thor", "Tartarugas Ninjas" e "Hellblazer". A versatilidade de Bisley, porém, não se limita apenas aos quadrinhos: ele já criou capas para discos de bandas de rock, como a do seu amigo pessoal Glen Danzig, e artes conceituais para videogames, como "Weaponlord" e "Tekken". Seu mais recente trabalho foi uma participação em um álbum visual dedicado ao filme "Mad Max: Estrada da Fúria" (2015). Sua versão pessoal do universo apocalíptico do diretor George Miller se destaca em meio às obras de outros grandes nomes dos quadrinhos, como Mike Allred, Bill Sienkiewicz, Jim Lee e Lee Bermejo.

terça-feira, 12 de maio de 2015

World Apartment Horror - O Primeiro Filme do Criador de AKIRA

     Trailer do filme "World Apartment Horror" (1991), o primeiro filme com atores reais dirigido por Katsuhiro Otomo ("Akira", "Memories") a partir de uma história de Satoshi Kon ("Perfect Blue", "Tokyo Godfathers", "Paprika"). Kon também produziu um mangá adaptando a história do filme. Infelizmente, tanto o filme como sua versão em mangá permanecem inéditos no Brasil

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terça-feira, 5 de maio de 2015

Caras e Caretas

      Karas todo feliz com sua camiseta "personalizada". :D Fanart inspirada no antigo seriado japonês "Spectreman".

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Sailor Moon em Quadrinhos no Brasil

     A primeira revista em quadrinhos de "Sailor Moon" publicada no Brasil não era um mangá. Era na verdade uma fotonovela (ou "anime comic", como chamada no Japão) que usava imagens fotografadas da telinha, com a adição de balões de diálogo e onomatopéias. Não foi a primeira vez que esse tipo de hq era publicado aqui - alguns anos antes, a Abril lançou uma "graphic novel" que adaptava o primeiro desenho animado dos X-Men, no mesmo formato. Essa versão de Sailor Moon foi lançada em outubro de 1996 e durou apenas 9 edições, cada número adaptando um episódio da série animada.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Demolidor - Netflix/Marvel

É inegável a regressão criativa que a Indústria Cinematográfica, bem como a maioria da Indústria Cultural, sofreu de umas décadas atrás para os dias de hoje. O fato comprovado encontrou como escape o nicho descoberto nas histórias em quadrinhos e suas adaptações para a devida indústria ativa, que conseguiu marcos históricos nas bilheterias, nos tempos do compartilhamento virtual gratuito. Não demorou muito pra este escapismo ser usado nas séries de TV. Pode-se relacionar uma significativa lista de seriados se entrarmos na citação de nomes, mas fechemos somente neste em destaque aqui aberto. “Demolidor”, “The Daredevil” da parceria Marvel-Netflix, surpreende, mesmo no estereótipo de super-herói, já bem deglutido pelo telespectador.
Poster da primeira série da parceria Netflix-Marvel
A produção esta simplesmente digna do detalhismo técnico exigido pela Academia, tida como a melhor do mundo. O que mais se faz notar é fotografia, direção, iluminação (perfeita, diga-se de passagem), cenografia, coreografia e roteiro. A atuação de Charlie Cox consegue convencer bastante como Matt Murdock, e o que é melhor, consegue levar a personalidade flexível, carismática e calculista do advogado cego para seu alter ego, o justiceiro notívago implacável e sedento de sangue. Aliás, sangue há em demasia nas cenas crônicas urbanas. A própria abertura do seriado, já dá um literal banho de sangue em toda a cidade representada belamente em elementos gráficos digitais. O roteiro da trama central de cada capítulo, mostra o surgimento do personagem, desde o uso de seu primeiro uniforme, o desenvolvimento evolutivo de sua atuação, o aparecimento de protagonistas importantes e referências de uma crônica longa separada em episódios sombrios.
Uma grande virtude na direção e roteiro, é a exposição do lado humano de Demolidor. Ele não possui grandes poderes como voar, super força física ou lançar raios translúcidos letais. Sua única grande habilidade está no seu sistema sensorial que o faz perceber ampliadamente o mundo a seu redor, sem precisar de visão. Este detalhe além de explorar a violência com seu sofrimento no enorme empenho em toda cena de luta, leva o telespectador a uma identificação imediata com aquele dito Super-Herói.
A sagacidade da produção, ainda linkada no escape citado no primeiro parágrafo, foi efetiva em ser muito fiel às histórias de Frank Miller, o que agradou bastante aos fãs e a crítica. Não é a toa que o nome de Stan Lee e Joe Quesada contam nos créditos do seriado, como Produtores Executivos. O sucesso da séria “Demolidor” da Netflix já garantiu continuação nas próximas temporadas e fortes especulações para outras séries desta parceria com a Marvel, que indica ser duradoura.

domingo, 12 de abril de 2015

Kiss & Homem-Aranha: Mega Projeto Cinematográfico da Marvel Comics

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Algumas décadas atrás, antes de eu ficar obcecado por rock, eu tinha outro vício em minha vida: histórias em quadrinhos.
Eu me lembro de ter ganho o primeiro número de “Capitão América” lançado pela editora Abril em 1979, e que deve ter sido a primeira HQ que eu de fato li [eu era recém-alfabetizado], ou que pelo menos achei ter lido. EU a guardo até hoje. Claro que devido ao antigo efeito que o cross media causa nas crianças, eu pedia revistas em quadrinhos de personagens que via na TV, e meus pais não viam problema algum em desembolsar uns poucos trocados para pelo menos me acostumar ao hábito de ler, ainda que eu não pudesse decodificar nada textualmente. Transpuseram-se da televisão pra minhas mãos figuras como Homem-Aranha, Flash Gordon, Tarzan, Batman & Robin [pelos cartoons] e o Super-Homem [pelo filme de 1978 ao qual minha mãe me levou e com o qual eu, claro, PIREI].
Minha relação com as revistas em quadrinhos continuou a se fortalecer ao longo dos anos e piorou MUITO em 1983, quando a Abril tornou-se detentora única dos direitos de publicação da Marvel Comics no país [ocorreria o mesmo com a DC Comics em 1984]. Conhecendo mais sobre que herói pertencia à qual empresa, eu fui me afundando em sebos e bancas de revistas até que em uma viagem a Fortaleza em dezembro de 83, a coisa toda tomou uma proporção preocupante.
Entrei despreocupadamente com meu pai na Livraria do Edésio [uma precursora das atuais Saraiva e FNAC da vida] e me deparei-me com uma BAITA seleção de títulos da Marvel e da DC Comics originais dos EUA.
Cada um custava cerca de quatro vezes mais do que uma título similar nacional, mas tal como eu encararia edições japonesas de CDs dez anos depois, eu não me importava. Valia a pena. Só a publicidade contida nas páginas daquelas revistas já valia o investimento: de que outro modo um moleque ficaria a par dos novos cartuchos do ATARI lançados nos EUA antes da internet?
Consegui arrancar cerca de dez revistas ao longo da viagem toda [ainda as possuo, encadernadas], mediante a promessa de me matricular – e frequentar dignamente – um curso de inglês a partir de 1984.
Lendo, relendo e trilendo aqueles comics, fiquei conhecendo a figura de JIM SHOOTER, editor-chefe da Marvel e um dos maiores gênios da história do ramo, tendo começado sua trajetória na indústria aos 13 anos de idade e que tinha uma coluna tipo ‘cantinho do editor’ ao fim de cada título regular da editora [que hoje pertence à Disney].
Foi Jim quem levou os HQ de novo às massas, colocando-os em caixas de supermercado, aeroportos e lojas de conveniência, multiplicando em mais de dez vezes as vendas da empresa em poucos anos. Alguns dos títulos mais populares de sua administração tinham tiragens de 500 mil cópias, algo impensável para os padrões atuais de consumo.
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Shooter respondia às perguntas dos leitores e anunciava novidades e notícias da redação, era caricaturado pelos artistas subordinados a ele, e foi gentil o suficiente para me responder vi a carta em 1984, quando o indaguei sobre como importar certos títulos. Infelizmente não possuo mais o belo envelope timbrado com o Homem-Aranha que recebi nos confins do Rio Grande do Sul diretamente da Park Avenue de Nova Iorque.
Foi revisitando minha infância recentemente que descobri que Shooter possui um blog – cujo nível de ‘cool’ não pode ser descrito com palavras. Foi nesse blog que me deparei com sua crônica sobre um projeto cinematográfico sabiamente engavetado pela Marvel e que o mundo não merecia mesmo ver.
Em 1979, os chefões da Marvel queriam embarcar na onda ‘disco’ e encomendaram aos redatores uma heroína que fosse uma cantora, e ela tinha que ser moldada na figura da sex symbol BO DEREK [no auge de seu sucesso com o filme “Mulher Nota 10”], tudo isso para uma parceria com a gravadora Casablanca Records. O projeto seria uma empreitada cobrindo revistas em quadrinhos, brinquedos, discos e o cinema.
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Nasceu assim a personagem DAZZLER [ou “Cristal”, como foi batizada no Brasil], uma mutante que podia absorver sons e dominar luzes, e que ganhava a vida como cantora de discothéque. A iluminação de seu show emanava dela própria, sem que os fãs jamais soubessem disso. Quando foi revelado quem ela realmente era, a jovem Alison Blaire caiu no ostracismo e não lhe restou outra opção de emprego a não ser entrar para os X-MEN.
A Casablanca adorou o conceito todo e a joint venture sondou a própria Bo Derek para interpretar o papel no cinema, mas quando ela exigiu que seu marido, o cineasta John Derek, dirigisse a produção, o caldo começou a entornar.
Na foto abaixo, o casal pode ser visto no Festival de Cannes realizado à época das conversas, na qual John carrega uma pilha de revistas da Marvel [“Mulher-Hulk” está no topo]:
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De repente, todas as produtoras de Hollywood queriam bancar o filme, e a Casablanca presumiu que seria uma oportunidade única de supervalorizar seu casting, e a pré-produção do filme estipulava quais artistas do casting da gravadora desempenhariam qual papel na película. Teríamos:
CHER como a “Witch Queen”
DONNA SUMMER [RIP] como “The Queen Of Fire”
KISS como os “Dreadknights”
ROBIN WILLIAMS [RIP] como “Tristian”
THE VILLAGE PEOPLE como “The Stompers” [a pedido de Paul Stanley?]
LENNY & SQUIGGY como “The Jesters”
RODNEY DANGERFIELD [RIP] como “Dewey”, “Cheetham” e “Howe”
e
DISCO DAZZLER, HOMEM-ARANHA e OS VINGADORES completariam a lista de integrantes da trama. A formação dos Vingadores na época era composta pelo HOMEM DE FERRO, FALCÃO, FEITICEIRA ESCARLATE, FERA e VESPA.
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Um projeto talvez ambicioso demais, e que realmente acusou o golpe quando Bo Derek desistiu da fita. Símbolo sexual maior dos EUA naquele fim dos anos 70, a atriz, hoje praticamente aposentada, tinha grande prestígio para trazer com ela a algo desse tamanho, e sua resignação oficial em 1980 bem enterrou as pretensões da Casablanca e da Marvel quando todos os interessados se debandaram com ela.
Ainda houve uma segunda tentativa de se realizar o filme, que agora teria DARYL HANNAH no papel principal, mas a sinopse não atraiu investidores suficientes para tirar a ideia do story board.
Dazzler ainda é um personagem presente na Marvel e celebrado por fãs de HQ, sendo presença constante em feiras especializadas ao redor do mundo na forma de cosplay.
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Mantenha a fonte ao citar o texto: Kiss & Homem-Aranha: megaprojeto cinematográfico da Marvel Comics http://whiplash.net/materias/biografias/180012-kiss.html#ixzz3X7YVsa6V
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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Dias da Meia Noite

O selo Vertigo lançou no ano de 2013, pela editora Panini a edição de luxo encadernada ”Dias da Meia Noite” do mestre Neil Gaiman, no qual a bonita apresentação gráfica de um formato americano com capa dura e miolo em papel couchê, chega a ser superada pelo conteúdo de importância histórica, devido se tratar de, nada mais, nada menos, que as primeiras histórias em quadrinhos deste grande nome autoral no cenário global.
São exatas seis histórias feitas, cada uma, em parceria com um artista diferente, que permeiam entre os extremos de teor gótico profundo ao humor negro inesperado. Cada HQ é antecedida por uma lauda escrita pelo próprio Gaiman, onde este discorre seu parecer pessoal da obra precedida. Em algumas ele dá seu ponto de vista particular sobre o tema. As vezes chega a ser detalhista quanto ao processo de criação e concepção, e mesmo o trabalho com o nome de quem ilustra o texto.
A bela capa da luxuosa edição com raridades de Neil Gaiman
Abrindo o álbum, já uma clássica desenterrada de arquivos esquecidos. “Jack in the Green” havia sido criada 1985 e só foi lançada em 1999, devido ao fato dele (Neil Gaiman) ter se envolvido com vários outros projetos. A obra em si, conta uma experiência doMonstro do Pântano vivida no século XVI. É desenhada porStephen Bissette e John Totleben. Em seguida vem uma extensa, com mais de 40 páginas, que foi lançada na revista Monstro do Pântano Anual. “Irmão” traz uma entidade fantasmagórica, inócua e circense com desenhos deRichard Piers RaynerMike Hoffman e Kim DeMulder. Detalhe que esta história tem uma rápida aparição de Batman e outra do personagem que nomeia a revista. A terceira posição fica por conta de uma curtinha, também do querido monstro pantanoso. “Contos de Deuses Peludos” é o único feito de Gaiman em parceria com Mike Mignola(mesmo ilustrador de Hellboy) e traz Alec Holland como um conselheiro supremo de outro imaturo ser vegetal. Na sequência está “Hold Me”, que em sua tradução ficou nomeada apenas como “Abraço”. A história tem a beleza inconfundível da arte de Dave McKean, que também ilustra a capa do álbum, como já é costume em muito feito por Gaiman. O enredo é comJohn Constantine empenhado em desvendar o caso de estranhos assassinatos. A penúltima é uma ótima surpresa. “O Teatro da Meia Noite de Sandman” é um crossover com os personagens Sandman (Morpheus, o Senhor dos Sonhos) e Sandman (justiceiro de máscara de oxigênio que coloca seus oponentes pra dormirem, usando uma pistola de gás). Os desenhos são de Teddy Kristiansen e o texto foi escrito em parceria comMatt Wagner. Fechando com chave de ouro, vem mais uma excelente surpresa. “Bem Vindo de Volta à Casa dos Mistérios” também é curtinha e expõe um lado obscuro de Gaiman, por ser no estilo de humor. A parceira nesta feita é com, ninguém menos que, Sergio Aragonés (mesmo ilustrador do errante Groo). As páginas foram pensadas como abertura e fechamento de uma edição especial da revista “House of Mystery”, a qual influenciou bastante o estilo único de Gaiman.
Além de um texto de apresentação do álbum, logicamente escrito pelo autor mor, o comic book encerra com resenhas curtas de cada artista envolvido no livro, inclusive os coloristas, poupados nesta modesta resenha.
Não apenas um belo exemplar pra compor estantes, por sua beleza gráfica, “Dias da Meia Noite” é indiscutivelmente um álbum de luxo que coleta trabalhos históricos do premiado legado de Neil Gaiman, e pode ser usado como bom modelo exemplar deste grande mestre da literatura dos quadrinhos.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Ghost in the Shell Será Relançado no Brasil

Ghost in the Shell LançamentoClássico que ganhará adaptação para os cinemas de Hollywood chega ao Brasil.
A editora JBC anunciou um presente para os fãs de Sci-Fi. Trata-se de Ghost in the Shell, mangá de Masamune Shirow que deu origem ao conceituado filme animado e que ganhará uma adaptação americana em breve (com Scarlett Johansson no papel principal). A obra original foi lançada na revista seinen Young Magazine no ano de 1989, em um volume completo. Ele ainda ganhou duas continuações diretas – Ghost in the Shell 1.5 e Ghost in the Shell 2 – mas ainda não temos a informação se esse material virá, de fato, para o Brasil. O mangá deverá vir com um formato para livrarias (preparem seus bolsos) e um acabamento superior ao que conhecemos. Ainda não há data de lançamento.
Em um futuro próximo, a tecnologia tem formado firme raiz na sociedade em geral. Implantes cibernéticos não são nada incomuns e robôs vagam tão abundantes como os seres humanos, todos conectados através de seus “Ghosts” para os fluxos de dados eletrônicos da rede. A tenente Kusanagi Motoko e a Seção 9 de Segurança Pública  encontram-se em uma batalha constante com a onda recém criada de terroristas tecnológicos e de ciber-hackers. Mas as coisas tomam um rumo inesperado quando Motoko se encarrega de um determinado caso envolvendo um extremamente perigoso hacker “Ghost” apelidado de Puppeteer. A partir desse caso, ela mergulha cada vez mais fundo na realidade ilimitada da rede para chegar a suas próprias conclusões surpreendentes.
Por: DHI no chuvadenanquim.com.br

sábado, 21 de março de 2015

Entrevista com Ednardo Nogueira

Com uma produtividade incansável que vem conseguindo seu devido reconhecimento, no desenvolvimento de seu legado, Ednardo Nogueira é artista gráfico autodidata desde 1988. Atua como desenhista publicitário, tatuador e profundo pesquisador no seu trabalho que explora lindamente a história colonial de sua terra natal, o estado do Ceará e um pouco mais do nordeste brasileiro. Demonstrando humildade e a segurança de quem sabe muito bem o que caminho que está trilhando, Ednardo cedeu gentilmente a entrevista abaixo.


Clube dos Quadrinheiros de Manaus: Há algum tempo que você vem realizando uma série chamada Contos do Siará, onde você explora os elementos históricos do nordeste brasileiro, inclusive da época de colonização. Como se dá o seu processo de pesquisa para a série e como tem sido a sua aceitação?

Ednardo Nogueira: Há precisamente três anos que estou escrevendo e desenhando esse projeto chamado Contos do Siará; e é uma produção independente não comissionada por editor algum, senão pelo meu próprio interesse em produzir alguma coisa de nossa cultura que leve nosso povo a alguma reflexão, que eu mesmo estou sendo levado, à medida em que me dedico a esta produção.
E a pesquisa é mais difícil do que imaginava.
Realmente tenho visto um desinteresse tão grande, tanto nas pessoas de conhecerem sua história como nas instituições em fazerem essa história ser mais conhecida. Veja bem! Como por exemplo que três documentos históricos importantíssimos: um escrito pelo padre Figueiras em 1608, outro pelo Martim Soares Moreno em 1612 e o Diário de Matias Beck de 1649. Esses documentos, que eu imaginava que ia encontrar várias edições em qualquer livraria foram publicados pela última vez em 1967, peloInstituto do Ceará; e eu só tive acesso a esta edição do grande Thomás Pompeu Sobrinho, graças a um amigo historiador, o Ernane Pereira, que me emprestou a raridade, cujas páginas amareladas se rasgam sob ferrugem dos grampos.
Então minha pesquisa só foi possível graças a internet e aos amigos historiadores que ao conhecerem meu trabalho me ajudaram suprindo material em forma de links, livros e orientações.
Eu me dediquei a ler os historiadores Raimundo GirãoCapistrano de AbreuGustavo BarrosoBarão de Studart e outros mais. De repente me vi tendo de entender a questão indígena, as questões dos negros, então passei a conhecer e manter contato com pessoas ligadas aos atuais movimentos, entre eles o historiador e escritor Hilário Ferreira, engajado até os dentes no movimento Consciência Negra, e o cacique Dourado.
Ednardo Nogueira na prática de sua maior paixão: o desenho
Eu leio muito. Não só para conhecer a história como também compreendê-la, e isso se estendendo para a história do Brasil e de Portugal, França e Holanda.
Tendo o texto em mãos, passo a desenhar simultaneamente, e ao desenhar, vou reinterpretando a história, e como se trata do quadrinhos e não de um livro ilustrado, tenho que criar personagens e situações fictícias para desenvolver prováveis diálogos. Então entra a parte da ficção. Acho que isso exige muito de alguém que não é escritor profissional. Infelizmente não encontro ninguém disposto a entrar nessa missão de escrever para mim.
As pessoas aceitam muito bem e com muita admiração o nosso Contos do Siará. Dos primeiros capítulos que faço impressões avulsas e vendo. As pessoas compram, lêem, gostam e depois me procuram para saber quando será publicado. Já duas emissoras de TV vieram me entrevistar, diretores me chamam pra oficinas de desenhos nas escolas infantis, professores me contratam para fazer alguns desenhos pra monografias. Recentemente fins uns desenhos para o Instituto Maria da Penha... E assim a caravana segue firme e forte.

C.Q.M.: Você sempre disponibiliza os rascunhos de seus desenhos, mesmo antes de vários deles serem publicados. Você nunca teve problemas devido a isso?

E. N.: Se fosse possível, se eu tivesse recursos e se não existisse a pirataria, eu distribuiria Contos do Siará gratuitamente, de pessoa pra pessoa. E as vezes faço isso, para determinadas pessoas que eu sei que me trarão um retorno bem mais valioso, mas é um risco vender o material avulso ou disponibilizar as páginas na internet. Entretanto, ainda vai demorar um pouco pra publicar essa obra, e de um jeito ou de outro eu tenho que divulgar e torná-la conhecida. Prefiro correr esse risco e, até agora, não tive problemas com plágios, certamente porque hoje, a febre dos super-heróis ainda está em alta. Um trabalho que se baseia na história colonial do Brasil é uma pérola oculta.
Realmente até mesmo quando apresentei Contos do Siará, na Feira de Empreendedores do SEBRAE, no Centro de Convenção do Ceará, os artistas e editores gostaram da idéia e do material, mas não vi real interesse em publicar. Muitos dizem pra mim, procurar os editais do governo e da prefeitura, talvez quando concluir o material, eu faça isso, mas não estou muito estimulado. Pois sempre que apresento a editoras daqui, eles falam em outros projetos de livros para didáticos e realmente me interessa fazer um trabalho desses. Será muito proveitoso, mas teria que ser um outro material com textos e especialistas da área da educação e os que atuam nessa área, até agora não me deram uma resposta concreta.

C.Q.M.: Quais suas maiores influências nos quadrinhos?

E. N.: Eu já fui um amante dos quadrinhos como todo desenhista iniciante, gostava muito da velha guarda de Jonh Buscema a John Byrne, passando por Frank MillerGarcia LopesRoy Thomas e Jim Steranko. Depois os brasileiros Mike DeodatoRoger Cruz e Joe Madureira, mas eram influências mais de admiração do que de inspiração. O que me influenciou forte mesmo, foram os europeus, principalmente o “pervertido”Serpiere e o ilustre Girard (Moebius). Além destes dois o coreano Klm Jung Gi e alguns artistas de Tex, por exemplo, o Civitelli. O meu trabalho atual segue mais essa linha e procura evitar o sensacionalismo do tipoMarvel – DC.
Não faço heróis super poderosos com roupas colantes e com complexos de identidade. Prefiro a ficção científica misturada com histórias. Gosto de trabalhos independentes como o dos irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá. Gosto do mineiro Marcelo Lelis ou de adaptações dos clássicos brasileiros, mas não deixo de admirar alguns artistas da Marvel como o Francis Manapul, e sempre que vejo os mega filmes atuais, dos eternos heróis, tenho um ataque de nostalgia e compro revistas antigas.

C.Q.M.: Percebe-se que você não utiliza quase nada de arte digital, valorizando assim, as técnicas tradicionais. Quais técnicas você mais se sente a vontade em realizar?

E. N.: Olha, eu sou um amante de arte e admiro todas suas formas de expressão, mas não consigo trabalhar, com prazer mesmo, senão com as técnicas tradicionais. Gosto do papel, da tinta Nanquim, lápis, pincel e bico de pena. Não desprezo os meios digitais, pelo contrário, estudo e utilizo o PhotoshopIllustrator e mesa digital, mas não domino tão bem a ponto de trabalhar a arte por esses meios. Faço algumas coisas como as capas, a quadrinização e o letreamento, mas não sei artefinalizar ou colorir e nem tenho um material adequado. Ainda estou aprendendo.

C.Q.M.: Além de quadrinhista, você também é tatuador. A tatuagem sempre esteve muito próxima das histórias em quadrinhos. Até que ponto você converge ambos?

Divulgação do trabalho de grande destaque de Ednardo
E. N.: Eu sempre estou me dedicando a alguma área do desenho. Já fiz outdoor, layouts, letreiros, pinturas e tatuagem é só mais uma outra atuação de minha vida profissional. Hoje como está em alta, tem sido meu atual trabalho, já que não se ganha a vida com quadrinhos tão facilmente.
Quando comecei, há uns onze anos atrás, os tatuadores separavam muito o desenho da tatuagem, como se isso fosse possível. Pra mim tudo é desenho, seja no papel, na tela ou na pele. Só muda as técnicas e ferramentas, e todo tatuador acaba investindo em cursos de desenhos, se quiserem se destacar mesmo. Por outro lado, nem todo desenhista consegue dominar a técnica da tatuagem que requer conhecimento e certa precisão na aplicação da tinta na epiderme.
Eu trabalho com meu irmão, o Dereka, no estúdio dele, a Freedom of Tattoo e apesar de eu desenhar há mais tempo, ele tatua muito melhor do que eu. Então o ponto de convergimento entre o quadrinho e a tatuagem é o conhecimento básico de desenho. O processo de criação é quase o mesmo, mas além da técnica diferenciada, tem também o estilo de desenho que na tatuagem segue um padrão sagrado que tem de ser respeitado. Criar algo novo é um grande desafio que as vezes pode ser um sacrilégio imperdoável!

C.Q.M.: Qual tatuagem mais estranha ou engraçada já lhe foi encomendada?

E. N.: Tem sempre alguma coisa. A galera tem cada idéia! E a intenção com o corpo é um campo cheio para a imaginação. Poderia citar algumas femininas bem ousadas, mas basta uma bem engraçada. Um pitbull nas costas de um cara, uma das pernas fica no braço, assim quando ele levanta o braço, o cão parecia levantar a perna para mijar. Esse trampo sempre desperta espanto em quem vê.

C.Q.M.: Tanto tatuagem como quadrinhos, exige muito tempo de dedicação para conclusão. Como você consegue conciliar o seu tempo a ponto de efetivar ambos com perfeição?

E. N.: Bem, os quadrinhos eu tenho que dedicar todo tempo disponível. Já a tatuagem, é o tempo comercial, mas nem sempre estou tatuando e aí posso fazer uma página ou duas. Mas as vezes não consigo desenhar quadrinhos, porque tenho que criar um desenho para tatuar alguém, e as vezes me falta inspiração para criar tatuagem, porque estou com boas idéias para os quadrinhos. Por isso, só consigo fazer bem uma coisa ou outra, se separar o tempo para me dedicar a uma de cada vez.

C.Q.M.: Além dessas suas duas artes, há alguma outra faceta de Ednardo que não tem tanto destaque?

E. N.: Sempre me sinto desafiado a conhecer alguma coisa, que simplesmente surge como uma vontade egoísta de saber por saber. Por exemplo, tocar violão, só para conhecer a teoria musical; aprender inglês, só para ler títulos originais; estudar história de coisas antigas, de como surgiu isso ou aquilo; de saber como algumas coisas funcionam, nada voltado para o trabalho, que as vezes só ocupam meu tempo, mas que eu tenho de conhecer por conhecer. Mas até que isso me ajuda de um jeito ou de outro.

C.Q.M.: Quais seus próximos projetos, suas metas de curto e longo prazo?

E. N.: Meu projeto de longo prazo é deixar completo o título Contos do Siará, para ser editado e reeditado quantas vezes forem possível; que se torne um trabalho permanente que não me exija mais tanto esforço de criar; que seja algo que meus filhos possam herdar e trabalhar, dando continuidade, talvez se estendendo para a história colonial de cada estado do Brasil e até mesmo para a história do Brasil Império, Brasil República, mas ainda a era Vargas e a época da ditadura militar, que pra mim é também um desafio para compreender, toda faceta que levou a estes acontecimentos. Eu vejo como um trabalho que Bonelli fez com Tex. Uma continuidade de histórias dentro de um arcabouço histórico. Se o tempo ou as tragédias da vida não me permitirem ir tão longe, desejo, pelo menos em curto prazo, deixar material e incentivo para que outros artistas brasileiros esqueçam um pouco o mercado “lá fora” e dediquem alguma energia para a nossa história.
Então meu projeto concreto atual é terminar Contos do Siará, que deve conter três volumes, este primeiro que fala da resistência indígena face a primeira expedição de 1603, o segundo sobre a missão dos jesuítasFigueiras e padre Pinto, nas serras da Ibiapaba em 1607, e por terceiro a missão de Martim Soares Moreno em 1612, que de fato fundou a província do Ceará e se imortalizou na obra de José de AlencarIracema, como o pai dos cearenses.

C.Q.M.: Deixe seus contatos e um recado para os leitores deste blog.

E. N.: As pessoas interessadas em conhecer e ajudar de alguma maneira neste meu trabalho de contar a história colonial do Brasil, podem ver meu blogwww.quadrinhocearense.blogspot.com , podem também entrar em contato pelo artecearense@gmail.com
Tenho também trabalhos de quadrinhos e tatuagens sempre sendo postadas no TwitterInstagramPinterestTumblrWordpress, todos como @ednardonogueira
O recado eu deixo para os leitores é que, conhecer a nossa história e expressar esse conhecimento em alguma forma de arte é um dos melhores objetivos a ser colocado diante de nós como um meio de dar mais importância à vida e combater a banalização da maldade e da violência, dessa época em que vivemos.

terça-feira, 17 de março de 2015

Ozzy Osbourne Ganha Biografia em Quadrinhos

        A Bluewater Productions anunciou o lançamento de uma biografia em quadrinhos chamada "Ozzy Osbourne: The Metal Madman" em versões impressa e digital. O roteiro é de Michael L. Frizell e Jayfri Hashim, com arte de Hashim. A capa foi criada pelo artista Stefano Cardoselli.

Imagem

Mais informações:
http://www.comicfleamarket.com/

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O Livro de Ouro do Recruta Zero

Lançado pela editora Pixel, “O Livro de Ouro do Recruta Zero” é uma antologia grandiosa que traz para o grande público o melhor já reunido sobre este personagem que marcou gerações inteiras com seu humor satírico saudável e estava sumido das prateleiras de bancas de revistas, por algum motivo relacionado a direitos autorais, que privava as pessoas do deleite divertido destes quadrinhos com traços simples e suaves.
Capa de um dos melhores comic books lançados no ano de 2014
O livro abre com um ótimo texto que traz o histórico do personagem Zero e seu universo, desde a sua criação, a evolução por questões mercadológicas e sua publicação no Brasil, inclusive com as citações dos nomes originais de cada personagem e ilustrações raras. Detalhe: a autoria do texto é de ninguém mais, ninguém menos que Otacílio Assunção Barros (o Ota que ganhou notoriedade por sua participação na revista Mad), um fã assumido do personagem recruta. Logo em seguida temos o que mais interessa, as tiras que marcaram a infância e juventude de milhares de pessoas e sendo acompanhadas até hoje, não só por estes mais jovens, como também por adultos e idosos. Todo miolo da obra impresso em papel couchê tem capítulos separados por personagens (ao menos os principais protagonistas) ou por questões marcantes na história do quartel Swampy, como por exemplo, os acampamentos fora do quartel, a constante baderna na tropa e a eterna briga de Zero com o sargento Tainha. Além destes dois que são as figuras principais, temos ainda o cão de estimação do sargento, Otto, a encantadora secretária do general, Dona Tetê, o caipira Dentinho, o anti higiênico cozinheiro Cuca, o galanteador profissional Quindim e vários outros. Pra finalizar o book, uma lauda biográfica do americano Addison Morton Walker, que assina Mort Walker, o autor de toda tropa, que traz duas fotos do mesmo. Uma quando ainda garoto de 15, já fazia dinheiro desenhando e escrevendo as tiras e outra recente, mostrando sua feliz atualidade.
Em suma, “O Livro de Ouro do Recruta Zero”, é um comic book que traz, não apenas o melhor da trupe, mas também uma apresentação generosa deste universo que deu fama a Walker e faz jus a publicação em cerca de 1800 jornais no mundo todo.
127 páginas, ano 2014.