Bem vindo e fique a vontade. Agradecemos qualquer comentário, sugestão, crítica ou colaboração.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Iron Maiden no Comic Con de San Diego

site oficial do IRON MAIDEN anunciou o lançamento, na San Diego Comic Con, em parceria com a Fine Art publishers Acme Archives, de uma série de gravuras em estilo pop art inspiradas no mascote Eddie. Mais informações no link abaixo.
Powerslave: silk screen por Dan Mumford
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2 Minutes To Midnight: silk screen por Zombie Yeti
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To Tame A Land: silk screen por Arik Roper
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Killers: silk screen por Godmachine
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Speed Of Light: silk screen por Santi Casas
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Cada gravura é limitada a 250 cópias. Elas podem ser compradas por $50 cada uma (mais custos de postagem) no site DarkInkArt.com.




segunda-feira, 6 de julho de 2015

Mystério

       O vilão Mystério visto por membros do Clube dos Quadrinheiros de Manaus.


Por: Rafael Soares e Sayonara Melo

Por: Marcio Andrei

Por: Mário Orestes

Por: Bruno Cavalcante

Por: Carol Peace

Por: João Vicente e Carol Peace
Por: Cezar Souza

sábado, 27 de junho de 2015

Mestre do Kung Fu

             Shang-Chi, o mestre do Kung Fu da Marvel Comics visto por membros do Clube dos Quadrinheiros de Manaus.



Por: Rafael Soares

Por: Mário Orestes

Por: Marcio Andrei

Por: Augusto Severo

Por: João Vicente

Por: Carol Peace
Por: Cezar Souza
Por: Jean Okada e Sayonara Melo
Por: Rafael Soares e Sayonara Melo

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Geraldão – Espocando a Cilibina!

É comum que surjam lançamentos de materiais inéditos ou coletâneas “Best of” de um artista quando falecido. Efeito natural de fãs, amigos ou parentes prestando homenagem tributo e editoras, gravadoras, emissoras e outras organizações que lucram com o aumento na demanda de produtos do nome em questão. Com Glauco a coisa não foi diferente. Seu falecimento em março de 2010 inspirou o impresso “Glauco – Geraldão – Espocando a Cilibina! - Nos Gibis da Circo Editorial”, lançado em 2011 pelo Grupo Almedina.
Capa do lindo álbum gráfico que remete a reminiscências atemporais
A coletânea trata-se da junção dos dez primeiros exemplares da icônica revista “Geraldão” lançados pela editora Circo (ou Circo Editorial, como preferirem), todas do final da década de oitenta. Com todo o primoroso acabamento gráfico que, além de manter o tamanho original da revista, as ilustrações originais das capas, optou-se por um papel de miolo de melhor qualidade, capa dura e textos introdutórios na antologia. O conteúdo em si, está quase todo como as revistas originais. Com a única exceção de terem excluído os materiais de outros autores, certamente por questões de direitos autorais. Nesta exclusão está nomes como Laerte, Luiz Gê, Angeli e outros. O único consolo fica na produção inédita de duas páginas de Laerte e Angeli, feitas exclusivamente para este álbum. Outro detalhe que valeu ser mantido, é a hilária sessão de cartas das revistas (nomeadas como “Sucção de Cartas), o que hoje equivaleria a publicação de e-mails de leitores. Evidente que o destaque maior está no personagem central Geraldão que, nada mais é, do que um alter ego exagerado de Glauco, com toda ênfase na sexualidade, nas drogas e na personalidade anárquica. Contudo, há histórias com protagonistas como Casal Neuras, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e outros.
Uma ótima opção pra quem não possui alguns itens da coleção e pra quem quer conhecer a obra de Glauco Villas Boas, “Glauco – Geraldão – Espocando a Cilibina! - Nos Gibis da Circo Editorial” é um lindo álbum gráfico que remete o leitor a um grande nome dos quadrinhos nacional, na reminiscência de uma época, com traços e textos que soam totalmente atemporais.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

John Constantine

        Constantine desenhado por membros do Clube dos Quadrinheiros de Manaus.

Por: Rafael Soares

Por: Jean Okada e Sayonara Melo

Por: Carol Peace

Por: Mário Orestes

Por: Rafael Soares

Por: Marcio Andrei

Por: Viviane Silva

Por: Augusto Severo

Por: João Vicente
Por: Bruno Cavalcante

sábado, 20 de junho de 2015

Super-Homem

      Super-Homem visto por membros do Clube dos Quadrinheiros de Manaus.

Por: Rafael Soares

Por: Sayonara Melo

Por: Mário Orestes

Por: Carol Peace

Por: Rafael Soares

Por: Rafael Soares

Por: Augusto Severo

Por: Vicente Cardoso e Sayonara Melo

terça-feira, 19 de maio de 2015

Mad Max por Simon Bisley

       SIMON BISLEY é um artista britânico mundialmente famoso por seu trabalho nos quadrinhos. Após ganhar renome na Inglaterra desenhando títulos como "Sláine, O Deus Guerreiro", "Juiz Dredd" e "ABC Warriors", ele se tornou conhecido pelos fãs de super-heróis ao desenhar primeiro capas para a revista "Doom Patrol" e então a primeira mini-série do anti-herói Lobo, seguido pelo bombástico encontro entre Batman e Juiz Dredd. Desde então, o trabalho de Bisley tem sido visto em praticamente todas as principais editoras de quadrinhos, nos mais diversos gêneros, em títulos como "Heavy Metal", "X-Men", "Thor", "Tartarugas Ninjas" e "Hellblazer". A versatilidade de Bisley, porém, não se limita apenas aos quadrinhos: ele já criou capas para discos de bandas de rock, como a do seu amigo pessoal Glen Danzig, e artes conceituais para videogames, como "Weaponlord" e "Tekken". Seu mais recente trabalho foi uma participação em um álbum visual dedicado ao filme "Mad Max: Estrada da Fúria" (2015). Sua versão pessoal do universo apocalíptico do diretor George Miller se destaca em meio às obras de outros grandes nomes dos quadrinhos, como Mike Allred, Bill Sienkiewicz, Jim Lee e Lee Bermejo.

terça-feira, 12 de maio de 2015

World Apartment Horror - O Primeiro Filme do Criador de AKIRA

     Trailer do filme "World Apartment Horror" (1991), o primeiro filme com atores reais dirigido por Katsuhiro Otomo ("Akira", "Memories") a partir de uma história de Satoshi Kon ("Perfect Blue", "Tokyo Godfathers", "Paprika"). Kon também produziu um mangá adaptando a história do filme. Infelizmente, tanto o filme como sua versão em mangá permanecem inéditos no Brasil

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terça-feira, 5 de maio de 2015

Caras e Caretas

      Karas todo feliz com sua camiseta "personalizada". :D Fanart inspirada no antigo seriado japonês "Spectreman".

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Sailor Moon em Quadrinhos no Brasil

     A primeira revista em quadrinhos de "Sailor Moon" publicada no Brasil não era um mangá. Era na verdade uma fotonovela (ou "anime comic", como chamada no Japão) que usava imagens fotografadas da telinha, com a adição de balões de diálogo e onomatopéias. Não foi a primeira vez que esse tipo de hq era publicado aqui - alguns anos antes, a Abril lançou uma "graphic novel" que adaptava o primeiro desenho animado dos X-Men, no mesmo formato. Essa versão de Sailor Moon foi lançada em outubro de 1996 e durou apenas 9 edições, cada número adaptando um episódio da série animada.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Demolidor - Netflix/Marvel

É inegável a regressão criativa que a Indústria Cinematográfica, bem como a maioria da Indústria Cultural, sofreu de umas décadas atrás para os dias de hoje. O fato comprovado encontrou como escape o nicho descoberto nas histórias em quadrinhos e suas adaptações para a devida indústria ativa, que conseguiu marcos históricos nas bilheterias, nos tempos do compartilhamento virtual gratuito. Não demorou muito pra este escapismo ser usado nas séries de TV. Pode-se relacionar uma significativa lista de seriados se entrarmos na citação de nomes, mas fechemos somente neste em destaque aqui aberto. “Demolidor”, “The Daredevil” da parceria Marvel-Netflix, surpreende, mesmo no estereótipo de super-herói, já bem deglutido pelo telespectador.
Poster da primeira série da parceria Netflix-Marvel
A produção esta simplesmente digna do detalhismo técnico exigido pela Academia, tida como a melhor do mundo. O que mais se faz notar é fotografia, direção, iluminação (perfeita, diga-se de passagem), cenografia, coreografia e roteiro. A atuação de Charlie Cox consegue convencer bastante como Matt Murdock, e o que é melhor, consegue levar a personalidade flexível, carismática e calculista do advogado cego para seu alter ego, o justiceiro notívago implacável e sedento de sangue. Aliás, sangue há em demasia nas cenas crônicas urbanas. A própria abertura do seriado, já dá um literal banho de sangue em toda a cidade representada belamente em elementos gráficos digitais. O roteiro da trama central de cada capítulo, mostra o surgimento do personagem, desde o uso de seu primeiro uniforme, o desenvolvimento evolutivo de sua atuação, o aparecimento de protagonistas importantes e referências de uma crônica longa separada em episódios sombrios.
Uma grande virtude na direção e roteiro, é a exposição do lado humano de Demolidor. Ele não possui grandes poderes como voar, super força física ou lançar raios translúcidos letais. Sua única grande habilidade está no seu sistema sensorial que o faz perceber ampliadamente o mundo a seu redor, sem precisar de visão. Este detalhe além de explorar a violência com seu sofrimento no enorme empenho em toda cena de luta, leva o telespectador a uma identificação imediata com aquele dito Super-Herói.
A sagacidade da produção, ainda linkada no escape citado no primeiro parágrafo, foi efetiva em ser muito fiel às histórias de Frank Miller, o que agradou bastante aos fãs e a crítica. Não é a toa que o nome de Stan Lee e Joe Quesada contam nos créditos do seriado, como Produtores Executivos. O sucesso da séria “Demolidor” da Netflix já garantiu continuação nas próximas temporadas e fortes especulações para outras séries desta parceria com a Marvel, que indica ser duradoura.

domingo, 12 de abril de 2015

Kiss & Homem-Aranha: Mega Projeto Cinematográfico da Marvel Comics

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Algumas décadas atrás, antes de eu ficar obcecado por rock, eu tinha outro vício em minha vida: histórias em quadrinhos.
Eu me lembro de ter ganho o primeiro número de “Capitão América” lançado pela editora Abril em 1979, e que deve ter sido a primeira HQ que eu de fato li [eu era recém-alfabetizado], ou que pelo menos achei ter lido. EU a guardo até hoje. Claro que devido ao antigo efeito que o cross media causa nas crianças, eu pedia revistas em quadrinhos de personagens que via na TV, e meus pais não viam problema algum em desembolsar uns poucos trocados para pelo menos me acostumar ao hábito de ler, ainda que eu não pudesse decodificar nada textualmente. Transpuseram-se da televisão pra minhas mãos figuras como Homem-Aranha, Flash Gordon, Tarzan, Batman & Robin [pelos cartoons] e o Super-Homem [pelo filme de 1978 ao qual minha mãe me levou e com o qual eu, claro, PIREI].
Minha relação com as revistas em quadrinhos continuou a se fortalecer ao longo dos anos e piorou MUITO em 1983, quando a Abril tornou-se detentora única dos direitos de publicação da Marvel Comics no país [ocorreria o mesmo com a DC Comics em 1984]. Conhecendo mais sobre que herói pertencia à qual empresa, eu fui me afundando em sebos e bancas de revistas até que em uma viagem a Fortaleza em dezembro de 83, a coisa toda tomou uma proporção preocupante.
Entrei despreocupadamente com meu pai na Livraria do Edésio [uma precursora das atuais Saraiva e FNAC da vida] e me deparei-me com uma BAITA seleção de títulos da Marvel e da DC Comics originais dos EUA.
Cada um custava cerca de quatro vezes mais do que uma título similar nacional, mas tal como eu encararia edições japonesas de CDs dez anos depois, eu não me importava. Valia a pena. Só a publicidade contida nas páginas daquelas revistas já valia o investimento: de que outro modo um moleque ficaria a par dos novos cartuchos do ATARI lançados nos EUA antes da internet?
Consegui arrancar cerca de dez revistas ao longo da viagem toda [ainda as possuo, encadernadas], mediante a promessa de me matricular – e frequentar dignamente – um curso de inglês a partir de 1984.
Lendo, relendo e trilendo aqueles comics, fiquei conhecendo a figura de JIM SHOOTER, editor-chefe da Marvel e um dos maiores gênios da história do ramo, tendo começado sua trajetória na indústria aos 13 anos de idade e que tinha uma coluna tipo ‘cantinho do editor’ ao fim de cada título regular da editora [que hoje pertence à Disney].
Foi Jim quem levou os HQ de novo às massas, colocando-os em caixas de supermercado, aeroportos e lojas de conveniência, multiplicando em mais de dez vezes as vendas da empresa em poucos anos. Alguns dos títulos mais populares de sua administração tinham tiragens de 500 mil cópias, algo impensável para os padrões atuais de consumo.
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Shooter respondia às perguntas dos leitores e anunciava novidades e notícias da redação, era caricaturado pelos artistas subordinados a ele, e foi gentil o suficiente para me responder vi a carta em 1984, quando o indaguei sobre como importar certos títulos. Infelizmente não possuo mais o belo envelope timbrado com o Homem-Aranha que recebi nos confins do Rio Grande do Sul diretamente da Park Avenue de Nova Iorque.
Foi revisitando minha infância recentemente que descobri que Shooter possui um blog – cujo nível de ‘cool’ não pode ser descrito com palavras. Foi nesse blog que me deparei com sua crônica sobre um projeto cinematográfico sabiamente engavetado pela Marvel e que o mundo não merecia mesmo ver.
Em 1979, os chefões da Marvel queriam embarcar na onda ‘disco’ e encomendaram aos redatores uma heroína que fosse uma cantora, e ela tinha que ser moldada na figura da sex symbol BO DEREK [no auge de seu sucesso com o filme “Mulher Nota 10”], tudo isso para uma parceria com a gravadora Casablanca Records. O projeto seria uma empreitada cobrindo revistas em quadrinhos, brinquedos, discos e o cinema.
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Nasceu assim a personagem DAZZLER [ou “Cristal”, como foi batizada no Brasil], uma mutante que podia absorver sons e dominar luzes, e que ganhava a vida como cantora de discothéque. A iluminação de seu show emanava dela própria, sem que os fãs jamais soubessem disso. Quando foi revelado quem ela realmente era, a jovem Alison Blaire caiu no ostracismo e não lhe restou outra opção de emprego a não ser entrar para os X-MEN.
A Casablanca adorou o conceito todo e a joint venture sondou a própria Bo Derek para interpretar o papel no cinema, mas quando ela exigiu que seu marido, o cineasta John Derek, dirigisse a produção, o caldo começou a entornar.
Na foto abaixo, o casal pode ser visto no Festival de Cannes realizado à época das conversas, na qual John carrega uma pilha de revistas da Marvel [“Mulher-Hulk” está no topo]:
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De repente, todas as produtoras de Hollywood queriam bancar o filme, e a Casablanca presumiu que seria uma oportunidade única de supervalorizar seu casting, e a pré-produção do filme estipulava quais artistas do casting da gravadora desempenhariam qual papel na película. Teríamos:
CHER como a “Witch Queen”
DONNA SUMMER [RIP] como “The Queen Of Fire”
KISS como os “Dreadknights”
ROBIN WILLIAMS [RIP] como “Tristian”
THE VILLAGE PEOPLE como “The Stompers” [a pedido de Paul Stanley?]
LENNY & SQUIGGY como “The Jesters”
RODNEY DANGERFIELD [RIP] como “Dewey”, “Cheetham” e “Howe”
e
DISCO DAZZLER, HOMEM-ARANHA e OS VINGADORES completariam a lista de integrantes da trama. A formação dos Vingadores na época era composta pelo HOMEM DE FERRO, FALCÃO, FEITICEIRA ESCARLATE, FERA e VESPA.
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Um projeto talvez ambicioso demais, e que realmente acusou o golpe quando Bo Derek desistiu da fita. Símbolo sexual maior dos EUA naquele fim dos anos 70, a atriz, hoje praticamente aposentada, tinha grande prestígio para trazer com ela a algo desse tamanho, e sua resignação oficial em 1980 bem enterrou as pretensões da Casablanca e da Marvel quando todos os interessados se debandaram com ela.
Ainda houve uma segunda tentativa de se realizar o filme, que agora teria DARYL HANNAH no papel principal, mas a sinopse não atraiu investidores suficientes para tirar a ideia do story board.
Dazzler ainda é um personagem presente na Marvel e celebrado por fãs de HQ, sendo presença constante em feiras especializadas ao redor do mundo na forma de cosplay.
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Mantenha a fonte ao citar o texto: Kiss & Homem-Aranha: megaprojeto cinematográfico da Marvel Comics http://whiplash.net/materias/biografias/180012-kiss.html#ixzz3X7YVsa6V
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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Dias da Meia Noite

O selo Vertigo lançou no ano de 2013, pela editora Panini a edição de luxo encadernada ”Dias da Meia Noite” do mestre Neil Gaiman, no qual a bonita apresentação gráfica de um formato americano com capa dura e miolo em papel couchê, chega a ser superada pelo conteúdo de importância histórica, devido se tratar de, nada mais, nada menos, que as primeiras histórias em quadrinhos deste grande nome autoral no cenário global.
São exatas seis histórias feitas, cada uma, em parceria com um artista diferente, que permeiam entre os extremos de teor gótico profundo ao humor negro inesperado. Cada HQ é antecedida por uma lauda escrita pelo próprio Gaiman, onde este discorre seu parecer pessoal da obra precedida. Em algumas ele dá seu ponto de vista particular sobre o tema. As vezes chega a ser detalhista quanto ao processo de criação e concepção, e mesmo o trabalho com o nome de quem ilustra o texto.
A bela capa da luxuosa edição com raridades de Neil Gaiman
Abrindo o álbum, já uma clássica desenterrada de arquivos esquecidos. “Jack in the Green” havia sido criada 1985 e só foi lançada em 1999, devido ao fato dele (Neil Gaiman) ter se envolvido com vários outros projetos. A obra em si, conta uma experiência doMonstro do Pântano vivida no século XVI. É desenhada porStephen Bissette e John Totleben. Em seguida vem uma extensa, com mais de 40 páginas, que foi lançada na revista Monstro do Pântano Anual. “Irmão” traz uma entidade fantasmagórica, inócua e circense com desenhos deRichard Piers RaynerMike Hoffman e Kim DeMulder. Detalhe que esta história tem uma rápida aparição de Batman e outra do personagem que nomeia a revista. A terceira posição fica por conta de uma curtinha, também do querido monstro pantanoso. “Contos de Deuses Peludos” é o único feito de Gaiman em parceria com Mike Mignola(mesmo ilustrador de Hellboy) e traz Alec Holland como um conselheiro supremo de outro imaturo ser vegetal. Na sequência está “Hold Me”, que em sua tradução ficou nomeada apenas como “Abraço”. A história tem a beleza inconfundível da arte de Dave McKean, que também ilustra a capa do álbum, como já é costume em muito feito por Gaiman. O enredo é comJohn Constantine empenhado em desvendar o caso de estranhos assassinatos. A penúltima é uma ótima surpresa. “O Teatro da Meia Noite de Sandman” é um crossover com os personagens Sandman (Morpheus, o Senhor dos Sonhos) e Sandman (justiceiro de máscara de oxigênio que coloca seus oponentes pra dormirem, usando uma pistola de gás). Os desenhos são de Teddy Kristiansen e o texto foi escrito em parceria comMatt Wagner. Fechando com chave de ouro, vem mais uma excelente surpresa. “Bem Vindo de Volta à Casa dos Mistérios” também é curtinha e expõe um lado obscuro de Gaiman, por ser no estilo de humor. A parceira nesta feita é com, ninguém menos que, Sergio Aragonés (mesmo ilustrador do errante Groo). As páginas foram pensadas como abertura e fechamento de uma edição especial da revista “House of Mystery”, a qual influenciou bastante o estilo único de Gaiman.
Além de um texto de apresentação do álbum, logicamente escrito pelo autor mor, o comic book encerra com resenhas curtas de cada artista envolvido no livro, inclusive os coloristas, poupados nesta modesta resenha.
Não apenas um belo exemplar pra compor estantes, por sua beleza gráfica, “Dias da Meia Noite” é indiscutivelmente um álbum de luxo que coleta trabalhos históricos do premiado legado de Neil Gaiman, e pode ser usado como bom modelo exemplar deste grande mestre da literatura dos quadrinhos.