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terça-feira, 19 de maio de 2015

Mad Max por Simon Bisley

       SIMON BISLEY é um artista britânico mundialmente famoso por seu trabalho nos quadrinhos. Após ganhar renome na Inglaterra desenhando títulos como "Sláine, O Deus Guerreiro", "Juiz Dredd" e "ABC Warriors", ele se tornou conhecido pelos fãs de super-heróis ao desenhar primeiro capas para a revista "Doom Patrol" e então a primeira mini-série do anti-herói Lobo, seguido pelo bombástico encontro entre Batman e Juiz Dredd. Desde então, o trabalho de Bisley tem sido visto em praticamente todas as principais editoras de quadrinhos, nos mais diversos gêneros, em títulos como "Heavy Metal", "X-Men", "Thor", "Tartarugas Ninjas" e "Hellblazer". A versatilidade de Bisley, porém, não se limita apenas aos quadrinhos: ele já criou capas para discos de bandas de rock, como a do seu amigo pessoal Glen Danzig, e artes conceituais para videogames, como "Weaponlord" e "Tekken". Seu mais recente trabalho foi uma participação em um álbum visual dedicado ao filme "Mad Max: Estrada da Fúria" (2015). Sua versão pessoal do universo apocalíptico do diretor George Miller se destaca em meio às obras de outros grandes nomes dos quadrinhos, como Mike Allred, Bill Sienkiewicz, Jim Lee e Lee Bermejo.

terça-feira, 12 de maio de 2015

World Apartment Horror - O Primeiro Filme do Criador de AKIRA

     Trailer do filme "World Apartment Horror" (1991), o primeiro filme com atores reais dirigido por Katsuhiro Otomo ("Akira", "Memories") a partir de uma história de Satoshi Kon ("Perfect Blue", "Tokyo Godfathers", "Paprika"). Kon também produziu um mangá adaptando a história do filme. Infelizmente, tanto o filme como sua versão em mangá permanecem inéditos no Brasil

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terça-feira, 5 de maio de 2015

Caras e Caretas

      Karas todo feliz com sua camiseta "personalizada". :D Fanart inspirada no antigo seriado japonês "Spectreman".

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Sailor Moon em Quadrinhos no Brasil

     A primeira revista em quadrinhos de "Sailor Moon" publicada no Brasil não era um mangá. Era na verdade uma fotonovela (ou "anime comic", como chamada no Japão) que usava imagens fotografadas da telinha, com a adição de balões de diálogo e onomatopéias. Não foi a primeira vez que esse tipo de hq era publicado aqui - alguns anos antes, a Abril lançou uma "graphic novel" que adaptava o primeiro desenho animado dos X-Men, no mesmo formato. Essa versão de Sailor Moon foi lançada em outubro de 1996 e durou apenas 9 edições, cada número adaptando um episódio da série animada.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Demolidor - Netflix/Marvel

É inegável a regressão criativa que a Indústria Cinematográfica, bem como a maioria da Indústria Cultural, sofreu de umas décadas atrás para os dias de hoje. O fato comprovado encontrou como escape o nicho descoberto nas histórias em quadrinhos e suas adaptações para a devida indústria ativa, que conseguiu marcos históricos nas bilheterias, nos tempos do compartilhamento virtual gratuito. Não demorou muito pra este escapismo ser usado nas séries de TV. Pode-se relacionar uma significativa lista de seriados se entrarmos na citação de nomes, mas fechemos somente neste em destaque aqui aberto. “Demolidor”, “The Daredevil” da parceria Marvel-Netflix, surpreende, mesmo no estereótipo de super-herói, já bem deglutido pelo telespectador.
Poster da primeira série da parceria Netflix-Marvel
A produção esta simplesmente digna do detalhismo técnico exigido pela Academia, tida como a melhor do mundo. O que mais se faz notar é fotografia, direção, iluminação (perfeita, diga-se de passagem), cenografia, coreografia e roteiro. A atuação de Charlie Cox consegue convencer bastante como Matt Murdock, e o que é melhor, consegue levar a personalidade flexível, carismática e calculista do advogado cego para seu alter ego, o justiceiro notívago implacável e sedento de sangue. Aliás, sangue há em demasia nas cenas crônicas urbanas. A própria abertura do seriado, já dá um literal banho de sangue em toda a cidade representada belamente em elementos gráficos digitais. O roteiro da trama central de cada capítulo, mostra o surgimento do personagem, desde o uso de seu primeiro uniforme, o desenvolvimento evolutivo de sua atuação, o aparecimento de protagonistas importantes e referências de uma crônica longa separada em episódios sombrios.
Uma grande virtude na direção e roteiro, é a exposição do lado humano de Demolidor. Ele não possui grandes poderes como voar, super força física ou lançar raios translúcidos letais. Sua única grande habilidade está no seu sistema sensorial que o faz perceber ampliadamente o mundo a seu redor, sem precisar de visão. Este detalhe além de explorar a violência com seu sofrimento no enorme empenho em toda cena de luta, leva o telespectador a uma identificação imediata com aquele dito Super-Herói.
A sagacidade da produção, ainda linkada no escape citado no primeiro parágrafo, foi efetiva em ser muito fiel às histórias de Frank Miller, o que agradou bastante aos fãs e a crítica. Não é a toa que o nome de Stan Lee e Joe Quesada contam nos créditos do seriado, como Produtores Executivos. O sucesso da séria “Demolidor” da Netflix já garantiu continuação nas próximas temporadas e fortes especulações para outras séries desta parceria com a Marvel, que indica ser duradoura.