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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Morte - O Grande Momento da Vida

Lançado no ano de 1997 pela DC Vertigo, esta mini série quinzenal em três edições, já chegou a sair recentemente em formato encadernado nos comic books luxuosos de capa dura, que agregam várias histórias do universo Sandman e custam mais caro que um membro do corpo.  Bons tempos estes quando as bancas de revistas se entupiam com lançamentos de quadrinhos adultos, fazendo a alegria e esvaziando os bolsos de toda pessoa que gostava de boa HQ.
A história de Neil Gaiman narra o drama de uma cantora rockeira lésbica que, no auge de seu sucesso, vê sua carreira ameaçada com a necessidade de assumir o seu relacionamento gay, e no ápice de sua crise existencial, conhece a sensual irmã de Morpheus.  O clima não é o mais sombrio já expresso pela Morte, mas as características góticas estão lá, como sempre onipresentes nas páginas escritas por Gaiman.
Os desenhos ficaram por conta do inglês Mark Buckingham (amigo pessoal de Gaiman, que além de já ter feito muita coisa para a DC comics, também já fez Homem Aranha e Motoqueiro Fantasma 2099 para a Marvel) é simples, mas preciso com anatomia cirúrgica e fotografia televisiva.  E também por conta do ótimo desenhista americano Chris Bachalo (já desenhou outra série da Morte, várias histórias dos X-Men dentre outros trabalhos da Marvel), que tem um aspecto mais cinematográfico em seus quadrinhos.  As capas evidentemente com a linda arte de Dave McKean que mistura desenho, pintura, fotografia e computação gráfica.  O trabalho de cores ficou para Matt Hollingsworth que não acrescentou nada de especial, deixando o destaque mais para o roteiro em si.
Em suma, Morte – O Grande Momento Da Vida, é uma novela curta que ilustra muito bem o carisma desta personagem sedutora que um dia encantará cada um de nós.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Storm

Desenhado por Don Lawrence e escrito por vários roteiristas, “Storm” foi lançado no Brasil pela Editora Abril no período de setembro de 1989 a dezembro de 1990, em formato grande, 50 páginas cada edição, toda a cores.  E alimentou a vontade daqueles que gostavam de quadrinhos de ficção científica com histórias fantásticas e uma pitada de sensualidade.
Infelizmente a saga não foi publicada aqui por completo e teve uma interrupção, sem motivos aparentes, na revista de número 10, deixando ainda mais 14 exemplares inéditos no Brasil.
Uma das lindas capas de Storm
O roteiro vaga pelo surrealismo nos estilos de Heavy Metal (revista norte americana, já citada aqui, lançada no Brasil e tido como uma das melhores publicações de histórias em quadrinhos do mundo).  Um simples astronauta conhecido como Storm tem a missão de explorar a mancha vermelha de Júpiter.  Sua nave acaba perdendo o controle e cai dentro da gigantesca mancha, fazendo o explorador intergaláctico perder a consciência.  Ao recobrar os sentidos, Storm se encontra num mundo fantástico onde seres estranhos, monstros, reinos, tecnologia desconhecida, espadas e outros elementos fantasiosos abundam.  Sem saber como sair desse universo paralelo em que entrou, Storm se vê preso a ele e passa a lutar pela sobrevivência.  Logo no início de sua jornada alucinante, conhece Carrots, uma linda, sensual e guerreira ruiva que passa a atuar ao lado do terráqueo nas mais diferentes e loucas aventuras.
Aventura, ficção científica e
muita sensualidade nas histórias
O maior destaque, sem dúvidas, vai para a arte de Don Lawrence (Donald Southam Lawrence, nascido em Londres na data de 17 de novembro de 1928 e falecido em 29 de dezembro de 2003, de pneumonia e enfisema pulmonar devido ao grande consumo de cigarro).  Seu estilo é o hiper realismo com pinturas a óleo.  A perfeita colocação das cores, as cenas de movimento intenso e a fotografia digna de filmes bíblicos, fornecem maior veracidade na leitura.  Lembrando também que a anatomia perfeita proporciona grande sensualidade nas personagens fêmeas que sempre aparecem com figurino decotado, empunhando armas e com o suor escorrendo.
Além de uma boa aula de desenho e pintura, Storm também pode servir como incentivo para divagação na leitura de quadrinhos.  Não sei se a saga está disponível pra download, mas marcando presença nos sebos, cedo ou tarde pode se encontrar alguns exemplares.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Becky Cloonan sobre os Quadrinhos




"No momento em que eu parar de amá-los, vou procurar alguma outra coisa para fazer. Quadrinhos são trabalho árduo. Quadrinhos não dão descanso. Quadrinhos vão partir seu coração. Quadrinhos são financeiramente insatisfatórios. Quadrinhos não oferecem muita coisa em termos de fortuna e glória, mas lhe darão total liberdade de contar as histórias que você quer contar, mais do que qualquer outra mídia." - Becky Cloonan, desenhista norte-americana. Trabalho nas séries Demo (independente), East Coster Rising (Tokyopop) e American Virgin (DC/Vertigo).

Fonte: Newsarama. (em inglês)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quadrinheira Especialista em Blues

                 Virgínia Allan é integrante do Clube dos Quadrinheiros de Manaus. Neste vídeo, expõe seus conhecimentos e seu envolvimento com o blues.