Tudo começou com a criação e o lançamento de
uma simples história em quadrinhos independente de terror. Em pouco tempo The Walking Dead se tornou febre e assim como a bactéria zumbi,
contaminou milhares de pessoas no mundo todo, tirando Robert Kirkman (criador e
roteirista) e Tony Moore (desenhista, arte finalista e tons de cinza,
substituído por Charlie Adlard a
partir da edição de número 7) do anonimato, e ainda levando Cliff Rathburn (tons de cinza adicionais) de carona.
Capa da HQ que deu origem à série |
Mundo atual. Ao acordar de uma inconsciência médica em um
hospital, após ser baleado em trabalho, o policial Rick Grimes encontra uma cidade totalmente devastada por uma
infecção zumbi. Sua prioridade inicial é
encontrar sua família, a esposa Lori e
seu filho Carl, mas imediatamente ele
percebe que há uma meta imprescindível, sobreviver. Não demora pra encontrar seus próximos e com
eles outros personagens secundários, mas não menos importantes na história. Shane,
o parceiro de trabalho que mantém uma relação de fiel amizade e traíra em
condicional. Glenn, o entregador de pizzas que se revela um braço forte e
confiável na luta pela sobrevivência. Dale, um viúvo entrando na terceira
idade, dono de um trailer muito útil
como abrigo. Phillip “o Governador”,
um dos maiores vilões que já apareceram na ficção. Mantém uma comunidade sobrevivente que atua
sob seus domínios ditatoriais. Michonne, ex advogada que praticava
esgrima e por isso, torna-se grande guerreira no combate aos zumbis. Dentre vários outros personagens que vão
surgindo e protagonizando o decorrer de toda a trama.
Imagem do game The Walking Dead |
A fórmula usada pelo criador, que garantiu e
ainda vem garantindo, sucesso à saga, está na exploração das crises pessoais
causadas pela emergência de sobrevivência.
Os zumbis são meros coadjuvantes.
O centro da história é mesmo o drama de cada um. O que você seria capaz de fazer para sair
dessa situação? Por acaso, você estaria
disposto a isso pra se manter vivo? É em
situações de dilemas instigantes que o leitor encontra o cativo em querer
sempre saber o que tal personagem fez.
Cena extraída da terceira temporada do seriado |
O sucesso é tão grande que já existe uma
versão em mangá para os quadrinhos,
uma versão televisiva exibida pelo canal Fox
que bateu recorde de audiência e é exibido em 120 países, um game com
sequência lançada periodicamente, jogo de tabuleiro, versão em livro e uma
série de souvenirs demandada pelo
próprio mercado. A série em quadrinhos
também ganhou o prêmio Eisner, o Oscar das histórias em quadrinhos e de
quebra o prêmio Eagle.
Enfim, The
Walkind Dead não é uma série de terror, como rotulada para exposição, mas
sim, um grande drama de sobrevivência, onde nossos valores são questionados e
colocados em xeque em situações apocalípticas desesperadoras.
Procure conhecer que vale a pena.
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